Temperatura Extremas, Hst

 

 

 

Ancha Celeste Cossa

Augusto João Sitoe

Faruk Issufo Muando

Ivo Tembe

Leocadio Paulo

Temperatura Extremas

 

 


 

Curso de Licenciatura em Construção Civil 1 Ano

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Universidade Pedagógica

Maputo, Setembro de 2018.

 

 

 

 

Ancha Celeste Cossa

Augusto João Sitoe

Faruk Issufo Muando

Ivo Tembe

Leocadio Paulo

Temperatura Extremas

 

 

 

Curso de Licenciatura em Construção Civil 1 Ano

 

 

 

Trabalho de Pesquisa a ser apresentado no Departamento de Engenharias, para efeitos da avaliação, sob orientação do Eng.Roberto Samuel Macaringue

RobertoSamuelMacaringue

RobertoSamuelMacaringue

RobertoSamuelMacaringue

RobertoSamuelMacaringue

 
 

 

 

 

 

 

 

 


Universidade Pedagógica

Maputo, Setembro de 2018.



1.Introdução

 

Uma série de actividades profissionais submete os trabalhadores a ambientes de trabalho que apresentam condições térmicas bastante diferentes daquelas a que o organismo humano está habitualmente submetido. Estes profissionais ficam exposto são calor ou frio intensos, que podem comprometer seriamente a sua saúde. No entanto, um minucioso estudo do problema permite, não só crias critérios adequados à quantificação dos riscos envolvidos, mas também definir condições de trabalho compatíveis com a natureza humana.

O calor é um risco físico frequentemente presente em uma série de actividades profissionais desenvolvidas na indústria siderúrgica, indústria de vidro, indústriatêxtil e em outros ramos industriais que apresentam processos com liberação degrandes quantidades de energia térmica. Está igualmente presente em actividades executadas ao ar livre, tais como a construção civil e o trabalho de campo.

 É sabido que o homem que trabalha em ambientes de altas temperaturas sofre de fadiga, seu rendimento diminui, ocorrem erros de percepção e raciocínio e aparecem sérias perturbações psicológicas que podem conduzir a esgotamentos e prostrações. Há, portanto, a necessidade de conhecer como se processo a interacção térmicaentre o organismo humano e o meio ambiente; conhecer seus efeitos e determinarcomo quantificar e controlar esta interacção.


4.Objectivos

4.1.Objectivos Gerais:

ü  Analisar o sistema usado com muitas empresas na área  de trabalho .

 

ü  Procurar as devidas soluções quanto ao problema problema tem existido nas empresas no meio de trabalho;

4.2.Objectivos Específicos:

ü  Reforçar e Adequar os Cuidados de Saúde da População e, em função do Nível de Alerta, adicionar mecanismos de resposta a desenvolver pelos Serviços de Saúde.

 

ü  Divulgar Recomendações à população em geral e às entidades com responsabilidades na protecção da população, sobre medidas e procedimentos a adoptar em situação de frios intensos.


5.Referencia Teórica:

·         Calor:É definido como sendo energia térmica em transito e flui de um corpo para o outro em razão da temperatura existente entre eles, sempre do corpo mais quente para o mais frio. Dizer que se está com calor é errado( ARAÚJO , Giovanni M )  .

É um agente presente em diversos ambientes de trabalho, tanto fechados, como as indústrias e siderúrgicas, como também a céu aberto, quando exposições superiores aos limites de tolerância, dependendo das condições climáticas da região e do tipo de actividade desenvolvida, podem ser observadas ( ZOCCHIO, Álvaro) .

·         Temperatura:É a grandeza física associada ao estado de movimento ou a agitação das partículas que compõem os corpos. Para medir a temperatura dos corpos existem os termómetros ( Tuffi Messias).


6. Fundamentos de Temperatura Extremas

6.1.Conceito Calor

Calor:É definido como sendo energia térmica em transito e flui de um corpo para o outro em razão da temperatura existente entre eles, sempre do corpo mais quente para o mais frio.É um agente presente em diversos ambientes de trabalho, tanto fechados, como as indústrias e siderúrgicas, como também a céu aberto, quando exposições superiores aos limites de tolerância, dependendo das condições climáticas da região e do tipo de actividade desenvolvida, podem ser observadas.

Sobrecarga térmica:  É a quantidade de energia que o organismo deve dissipar para atingir o equilíbrio térmico.

É a carga de calor a que o trabalhador possa estar exposto, resultante da combinação das contribuições do calor metabólico, temperatura do ar, humidade, velocidade do ar e do calor radiante.

Conforto térmico: É definido como uma condição mental que expressa satisfação com o ambiente térmico circunjacente ou a satisfação do homem ou seu bem estar em se sentir termicamente confortável.

6.1.Mecanismo das trocas térmicas entre o corpo e o Meio Ambiente:

- A complexidade do estudo do calor reside no fato de haver diversos factoresvariáveis, que influenciam nas trocas térmicas entre o corpo humano e o meio ambiente, definindo desta forma a severidade da exposição ao calor.

As trocas térmicas entre os corpos advêm de uma das duas condições básicas:

ü  existência de corpos que estejam a temperaturas diferentes;

ü  mudança de estado de agregação.

Corpos que estejam a temperaturas diferentes trocam calor, os mais“Quentes” perdendo e os mais “frios” ganhando, sendo que o calor envolvido é denominado calor sensível. O calor envolvido nestes mecanismos de troca é denominado calor latente.

6.2.Fontes de calor:

·         Condução: É o processo de transferência de calor que ocorre quando 2 corpos sólidos ou fluído que não está em movimento, a diferentes temperaturas, são colocados em contacto

·         Convenção: É o processo de transferência de calor idêntico ao anterior, só que, neste caso, a transferência de calor se realiza através de fluido em movimento.

 

·         Radiação A energia radiante passa através do ar sem aquecê-lo apreciavelmente e aquecerá a superfície atingida.

 

·         Evaporação:É o processo de passagem de um líquido, a determinada temperatura, para a fase gasosa, passando, portanto, para o meio ambiente.

6.3.As variáveis do ambiente:

·         Temperatura do ar: o sentido de transmissão de calor dependerá de defasagem positiva ou negativa entre a temperatura do ar e a temperatura da pele. Se a temperatura do ar for maior que a da pele, o organismo ganhará calor por condução-conveção e se a temperatura do ar for menor que a da pele, o organismo perderá valor por condução-convecção.

·         Humidade relativa do ar: (na troca térmica entre o organismo e o ambiente pelo mecanismo de evaporação); A perda de calor no organismo por evaporação dependerá de humidade relativa do ar, isto é, da quantidade de água presente numa determinada quantidade de ar; Sabe-se que o organismo humano perde em média 600 kcal/h pela evaporação do suor, isto se a humidade relativa for 0%.

 

·         Velocidade do ar: A velocidade do ar no ambiente pode alterar as trocas tanto na condução e convenção como na evaporação. Quando há aumento de velocidade do ar no ambiente, haverá aceleração da troca de camadas de ar mais próximas ao corpo, aumentando deste modo o fluxo de calor entre este e o ar

6.4.Mecanismos de defesa do organismo frente ao calor:

ü  Vasodilatação periférica: é o aumento da circulação (fluxo) de sangue na superfície do corpo para permitir maior troca de calor entre o organismo e o ambiente, pois o fluxo de sangue transporta calor do núcleo(interior) do corpo para superfície, onde ocorrem as trocas térmicas.

ü  Sudorese: é a activação das glândulas sudoríferas, permitindo a perda de calor por meio da evaporação do suor.

ü  Exaustão do calor: com a dilatação dos vasos sanguíneos em resposta ao calor, há insuficiência do suprimento de sangue do córtex cerebral, resultando em queda de pressão (baixa pressão arterial).

ü  Desidratação: em seu estágio inicial, a desidratação actuaprincipalmente na redução do volume de sangue, promovendo a exaustão do calor.

ü  Cãibra do calor: durante a sudorese, ocorre perda de água e sais minerais, principalmente do cloreto de sódio.

ü  Choque térmico: ocorre quando a temperatura do núcleo do corpo é talque põe em risco algum tecido vital que permanece em contínuo funcionamento.

6.5.Doenças do calor:

ü  Dores de cabeça;

ü  Tonturas;

ü  Mal-estar;

ü  Franqueza, etc.

6.6.Legislação aplicávelInternacional:

·         Consolidação das Leis do Trabalho - Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de Maio de 1943

SEÇÃO VIII - DO CONFORTO TÉRMICO:

 

ü  Art. 176 - Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado. (Redacção dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) ;

 

ü  A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as condições de conforto térmico. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977);

 

·         Consolidação das Leis do Trabalho - Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de Maio de 1943;

SEÇÃO XV - DAS OUTRAS MEDIDAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO:

 

ü  art. 200 - Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada actividade ou sector de trabalho, especialmente sobre: (Redacção dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977);

 

ü  Protecção contra insolação, calor, frio, humidade e ventos, sobretudo no trabalho a céu aberto, com provisão, quanto a este, de água potável, alojamento e profilaxia de demias; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977);

 

·         Trabalhos a Céu Aberto(NR):

 

ü  Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries.

ü  Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a humidade e os ventos inconvenientes.

6.7.Limites de tolerância, Limite de exposição, descanso no mesmo local descanso em outro local:

Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente comperíodos de descanso no próprio local de prestação de serviço.

Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro aseguir:

 

 

QUADRO 01

 

 

TIPO DE ATIVIDADE - TEMPERATURA (C)

 

REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE

COM DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL DE

TRABALHO(POR HORA).

 

 

LEVE

 

MODERADA

 

PESADA

 

 

Trabalho continuo.

 

 

ate 30,0

 

ate 26,7

 

ate 25,0

 

 

45 minutos de trabalho.

15 minutos de descanso

 

30,1 à 30,6

26,8 à 28,0

 

 

 

30 minutos de trabalho.

30 minutos de descanso.

 

30,7 à 31,4

26,8 à 28,0

25,1 à 25,9

 

 

15 minutos de trabalho.

45 Minutos de descanso.

31,5 à 32,2

29,5 à 31,1

28,0 à 30,0

 

 

Não é permitido o trabalho, sem a adoção de

medidas de controle.

 

acima de 32,2

acima de 31,1

acima de 30,0

 

 

6.8.Avaliação do calor:

A avaliação do calor a que um indivíduo está submetido é assunto bastante complexo,devido a quantidade de factores a serem considerados.

A medição de temperatura do corpo éinviável na monitoria de carga calorífica dos trabalhadores, deste modo, será necessário medir osfactores ambientais que mais ligados se encontram com a temperatura profunda do corpo e comoutras reacções fisiológicas ao calor.

 

Objectivo da medição do calor é verificar se a temperatura do núcleo do corpo vai ultrapassar 37° C. Torna-se necessário simular a situação de exposição do homem ao calor, medindo os factoresambientais.Existem diversos índices que correlacionam as variáveis que influem nas trocas térmicas entre o indivíduo e o meio e, desta forma, permitem quantificar a severidade de exposição ao calor.

 

Entre estes índices os mais conhecidos são:

 

ÍNDICE

                    CONSIDERAM

Temperatura Efetiva:

Temperatura do ar, humidade relativa do ar, velocidade do ar.

Temperatura efetiva corrigida:

Temperatura do ar, humidade relativa do ar, velocidade do ar e

calor radiate.

Índice de sobrecarga térmica: (Heat Stress índex).

Índice termômetro de globo e húmido.

Índice de bulbo húmido termómetro de globo.

Temperatura do ar, humidade relativa do ar, velocidade do ar,

calor radiante e tipo de actividade.

 

Os índices Temperatura Efectiva e Temperatura efectiva Corrigida não consideram todos os factores tidos como fundamentais para a correcta avaliação da sobrecarga térmica e, portanto, são os menos recomendados para um adequado estudo da exposição ao calor. Estes índices são conhecidos como índices de conforto térmico.

Os demais índices consideram todos os factores que influenciam as condições de exposição ao calor e portanto, são denominados, índices de sobrecarga térmica.

6.12.Instrumentos de medição:

- Termômetro de bulbo úmido natural.

- Termômetro de globo.

- Termômetro de bulbo seco.

- Tripé.

- Garras de fixação.

6.9.Medidas de controlo do calor na fonte:

O calor como todo agente ambiental deve ser controlado primeiramente na fonte ou emsua trajectória através de medidas relativas ao ambiente e medidas relativas ao homem.

 

6.10.Medidas de Controle do calor no meio Ambiente:

As medidas relativas ao ambiente destinadas ao controle do calor procuram diminuir os factores que influenciam na sobrecarga térmica, como os factores ambientais (temperatura do ar, velocidade do ar, humidade relativa do ar e calor radiante) e metabólicos (influenciados pelo tipo de actividade desenvolvida).

·         Finalidade: procurar diminuir a quantidade de calor que o organismo produz ou recebe e aumentar sua possibilidade de dissipá-lo. É necessária, então, uma avaliação precisa de todos os factores que actuam na sobrecarga térmica.

6.11.Medidas de Controle do calor a pessoa Humana:

Existe uma série de medidas que podem ser aplicadas directamente ao trabalhador visando minimizar a sobrecarga térmica.

Na solução de um problema de higiene industrial devem ser consideradas em primeiro lugar as medidas relativas ao ambiente e geralmente complementadas pelas medidas relativas ao pessoal.

 

ü  Exames médicos: recomenda-se a realização de exames médicos pré-admissionais (ou de selecção) e exames periódicos

ü  Aclimatização: consiste em uma adaptação fisiológica do organismo a um ambiente quente. É uma medida de fundamental importância na prevenção dos riscos decorrentes do calor intenso.

ü  Reposição hídrica e salina: um profissional exposto ao calor intenso, deverá ingerir maior quantidade de água e sal, sob orientação médica, para compensar a perda ocorrida na sudorese.

ü  Educação e treinamento: a orientação dos trabalhadores quanto à prática

correcta de suas tarefas pode, por exemplo, evitar esforços físicos inúteis ou longos e desnecessários períodos de permanência próximos à fonte de calor.

ü  Equipamentos de Protecção Individual:

o uso de óculos com lentes especiais é necessário sempre que houver fontes consideráveis de calor radiante. Luvas, magotes, aventais e capuzes devem ser utilizados para protecção das diversas partes expostas ao calor.

6.12.Exposição ocupacional ao frio:

A exposição ocupacional ao frio é comum nas indústrias alimentícias, produtos farmacológicos, indústrias bioquímicas, frigoríficos com actividadesfrequentes em câmaras frias.

As actividades que expõem o trabalhador às intempéries tais como as minerações a céu aberto, os trabalhos de manutenção de serviços de transmissão de energia eléctrica e telecomunicações geralmente executados em elevadas altitudes, e mesmo as actividades nas cidades ou no campo onde o trabalhador se expõe ao frio no inverno em regiões de clima temperado.

6.13.Seus efeitos no organismo:

O stress é um conjunto de reacções orgânicas a factores de ordens diversas (físico) , químico, emocional, infeccioso, etc.)

O frio é um dos agentes físicos capazes de causar stress ao organismo humano. Uma grande diversidade de ocupações pode levar a exposições ocupacionais ao frio, tais como trabalho a céu aberto em regiões frias, trabalho em câmaras frias ou navios frigorificados, trabalho de embalagem e armazenagem de carne, frutas, sorvetes, pesca, mergulho e muitas outras ocupações profissionais.

6.14.Doenças do frio:

ü  Ulceração do frio ;

ü  Enregelamento dos membros;

ü  Pés de imersão;

ü  Outras enfermidades.

6.15.Avaliação da exposição ao frio:

A avaliação da exposição dos trabalhadores ao frio deve considerar três factores principais:

ü  Temperatura do ar – Que é medida em graus Célsius com um termómetro de bulho seco comum, com graduação negativa até – 50°C (preferencialmente);

ü  Velocidade do vento – Deve ser medida através de um anemómetro na escala de quilómetros por hora (km/h);

ü  Actividade física – A actividade realizada pelo trabalhador é medida pelo calor produzido pelo corpo (taxa metabólica) em quilo calorias por hora (kcal/h). Existem tabelas que mostram o gasto calórico para várias actividades.

6.16.Normas aplicáveis:

A legislação brasileira referente à exposição ao frio, não institui nenhum método de avaliação termo ambiental, sendo resumida a instruções e considerações superficiais sobre as directrizes que devem ser tomadas durante o trabalho nessas condições..

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕESINSALUBRES - ANEXO N.º 9 – FRIO:

As actividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem protecção adequada, serão considera das insalubres em decorrência de aludo desinserção realizada no local de trabalho.

6.17.Limites de tolerância:

ü  Em temperaturas inferiores a -1°C, as partes metálicas e decontrole manual devem ser cobertas com material isolante térmico;

ü  Quando o trabalho é realizado em ambientes com temperaturasabaixo de 4°C, deve ser fornecida protecção adicional de corpo inteiro. Os trabalhadores devem utilizar roupa protectoraadequada para o nível de frio e actividade exercida;.

6.18.Medidas de Controle do frio na fonte:

Da mesma forma que com o calor, as medidas de controle para ambientes frios visam alterar os factores que influenciam as trocas térmicas.

6.19. Medidas de Controle Meio Ambiente:

ü  Aclimatização: é uma medida para alguns trabalhadores que, gradualmente expostos a ambientes frios, segundo determinados gradientes térmicos sob o controle de velocidade do ar, tem boa adaptação.

ü  Vestimentas de trabalho: é necessário que o isolamento do corpo pela vestimenta de trabalho seja satisfatório e que a camada de ar compreendida entre a pele e a roupa elimine parcialmente a transpiração para que haja uma troca regular de temperatura.

ü  Regime de Trabalho: quando a exposição ao frio é intensa, o trabalhador deve ter em mente que será necessário intercalar períodos de descanso em local termicamente superior ao frio, para manter uma resposta termo reguladora satisfatória do corpo humano.

ü  Exames médicos: os exames médicos adicionais devem levar em consideração a exclusão de diabéticos, fumantes, alcoólatras que tenham doenças articulares ou vasculares periféricas.

ü  Educação e treinamento: todo trabalhador que for executar actividades sob frio intenso deverá ser instruído sobre os riscos da actividade nessas condições, bem como treinado quanto ao uso de protecções adequadas e às rotinas de trabalho.

6.20.Medidas de Controle na pessoa humana:

ü  Medidas de protecçãocolectiva: aquecimento de ambientes; isolamento das fontes defrio;

ü  Medidas de protecção individual: fornecimento de EPI, por exemplo, avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio como avental e luvas térmica.


7.Metodologia

 

Na realização do presente trabalho de pesquisa, recorremos a algumas normas:

DOS SERVIÇOS FRIGORÍFICOS

DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 – Consolidação da Leis do Trabalho

SEÇÃO VII

Art. 253 – Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efectivo.

Parágrafo único – Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).

 

 


8.Bibliografia:

 

ARAÚJO, Giovanni M. Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional (Normas

Regulamentadoras Comentadas). Rio de Janeiro: Verde Editora, 2008.

 

AYRES, Dennis de Oliveira. Manual de Prevenção de Acidente do Trabalho. São

Paulo: Editora Atlas, 2001.

 

CAMILLO JÚNIOR, Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. São

Paulo: Editora Senac, 1999.

 

FUNDACENTRO. Manual Básico de Protecção Contra Incêndios.

 

HOEPPNER, Marcos Garcia. Normas Regulamentadoras Relativas à Segurança e

Medicina do Trabalho. São Paulo: Editora Ícone, 2010.

 

MANNRICH, Nelson. Inspecção do Trabalho. São Paulo: LTR Editora, 1991.

 

MINISTÉRIO DO TRABALHO E DO EMPREGO. Normas Regulamentadoras.

 

PONZETTO, Gilberto. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR Editora, 2010.

 

SALIBA, Tuffi Messias. Higiene do Trabalho e Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais. São Paulo: LTR Editora, 1998.

 

TORREIRA, Raúl Peragallo. Manual de Segurança Industrial. São Paulo: Margus

Publicações, 1999.

 

VIEIRA, Jair Lot. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Editora Edipro, 1992.

 

VIEIRA, Sebastião Ivone. Medicina Básica do Trabalho. Vol I, II, III e IV. Paraná: Editora

Génesis, 1994.

 

ZOCCHIO, Álvaro. Prática da Prevenção de Acidentes. São Paulo: Editora Atlas, 2002.

 

ZOCCHIO, Álvaro. Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTR Editor, 2001.

 

DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 – Consolidação da Leis do Trabalho.

 

 

 

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